Assunto polêmico? Você também encontra por aqui! Hoje é dia de falarmos sobre identidade de gênero! Preparado, more?
Bom, vamos lá: a identidade de gênero diz respeito a forma como as pessoas se sentem e se expressam no mundo, a partir da sua própria autopercepção, e não a partir de uma imposição externa.
Em nossa sociedade, existe um entendimento (CLOSE ERRADO DEMAIS) comum de que o gênero está relacionado às características dos órgãos sexuais: pênis e vulva. Mas essa é uma visão simplista e binária da ciência médica que precisamos abandonar para compreendermos a real complexidade do que é ser e existir no mundo a partir da nossa própria vivência e autopercepção. Portanto vamos por partes para ninguém se perder por aqui, combinado?
Quando entendemos que a imposição de gênero nos apresentará possibilidades limitadas de ser e existir no mundo ao longo da vida, tanto para homens quanto para mulheres, começamos a perceber que o gênero, na verdade, é uma construção social, e não um determinante biológico
Construção social da mulher – trazendo um exemplo bem tosco da realidade brasileira… você percebe que o gênero é uma construção social quando uma mulher, ao operar uma britadeira em uma obra, causa espanto, confusão mental ou piadinhas jocosas a respeito da sua mulher idade.
Construção social do homem – da maneira análoga, um homem, ao ser emotivo e sensível, poderá ter sua masculinidade colocada em questão. Ou seja, pouco importa seu genital se você não corresponde às expectativas sobre o gênero que lhe foi designado.
Segmentação humana para representar papéis – gênero, portanto, é uma categoria criada por nós mesmos, humanos, para segmentar outros humanos em grupos sociais e deles cobrarmos papéis, normas e expectativas de comportamento e conduta.
O rompimento com essa noção de gênero é justamente o que nos ajuda a compreender o que é identidade de gênero.
Como somos seres capazes de construir uma autopercepção, ou seja, um entendimento crítico a respeito de quem somos nesse mundo, temos autonomia para concordar ou não com a definição que nos foi imposta.
Aike tudo saber um pouquinho mais, né? E quem acompanha a close sabe que aqui vamos do 8 ao 80 porque gostamos é de diversidade!
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